01 setembro 2006

Vanderlei, o meu pequeno grande herói

Há criaturas assim. Ninguém dá nada por elas, não se vêem (são microscópicas, neste caso), não se ouvem, mas fazem toda a diferença. O descontrolo hormonal que é a minha pessoa deve muito a esse simpático inquilino que habita o loft que é a minha caixa craniana. É um T0 muito agradável, bem isolado, mas com uma vista modesta - com 1,57 m nunca se vê o Tejo.

O Vanderlei teve uma semana difícil. O aconchego que deveria ser o seu lar foi inundado de dúvidas existenciais, dilemas humanos, planos infalíveis para o futuro, enfim, toda uma parafernália de síncopes e achaques a que, amíude, sou dada. Mas, heroicamente, o Vanderlei foi resistindo. Aconselhou. Memorizou conselhos de outros. Manteve-se firme e hirto face à avalanche de imbecilidades que me passaram pela cabeça.

Ao fim de 48 horas consegui decidir. A escolha óbvia para todos - até para o Vanderlei. A escolha que quase não é escolha, apenas porque o seu contrário seria um atestado de idiotice que, afinal, não faria justiça ao meu pequeno grande herói.

Claro que depois da agitação toda, o Vanderlei foi para os copos. O descanso do guerreiro. O mal é que não me dou bem a trabalhar sem ele...

1 Comments:

Blogger Ana said...

Parabéns ao Vanderlei: não pelo nome mas porque parece que decidiu-se pela opção certa

4:18 da tarde  

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