28 setembro 2006

A morte e o ser

Perante a morte ganho uma incrível consciência do que sou. Das linhas que me rodeiam e do limite imposto àquele corpo inútil em torno do qual nos juntamos nessas alturas. Tenho para mim que a morte é magnânima. Que nos oferece a imensa dádiva de Ser.

3 Comments:

Blogger mitro said...

Já dizia Salomão no livro de Eclesiastes:
2 Melhor é ir à casa de luto, do que ir à casa de banquete, porque esse é o fim de toda a humanidade; e quem está vivo deve tomar [isso] ao coração. 3 Melhor o vexame do que o riso, pois pelo aborrecimento da face melhora o coração. 4 O coração dos sábios está na casa de luto, mas o coração dos estúpidos está na casa de alegria.

7:10 da tarde  
Blogger intruso said...

_ bela citação... a consciência de mim na morte do outro;

(...mas deixem-me ser estúpido... às vezes é preferível...
dói menos)

beijos Joana

4:17 da tarde  
Blogger O Puto said...

Tenho por ideia que a vida é um gráfico com gradiente negativo e uma quebra quando o último sopro expira.

4:11 da tarde  

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