13 julho 2006

Num instante, é tudo o que te basta, num instante arrancas-me o chão. Num instante que é um arrepio de medo e saudade mostras que estás perto e murmuras o teu nome ao meu ouvido. Uma voz gelada e rouca que anuncia o fim, que não me deixa esquecer-te. Destróis-me suavemente, com carinho até, apenas por te sentir perto, sempre tão perto. Tocas outros sem te aproximares de mim, porque sabes que não temo o teu toque. Temo a tua presença, a tua existência, mas não o teu toque e essa é talvez a maior das minhas idiossincrasias. Sei que apenas o teu toque me impediria de sentir-te. Mas tens a côr das minhas angústias e com elas vais pintando a minha vida.
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